
Repontando a madrugada,
o primeiro canto do galo
me pegou com o fogo feito;
e pra me consolar com a geada
ia aquecendo o gargalo,
com um mate de respeito.
Num bailado de vassoura,
no "más", varri o galpão,
pois é onde me abrigo;
e dei um banho de salmoura,
recostando no tição
uma paleta de chibo.
Sorrateiro, o sol espiou
pela fresta da janela.
Num "buenos dias", parceiro,
o cusco me festejou;
velho amigo sentinela,
mui caçador e campeiro.
O cinamomo pelado,
enrrugado e com frio,
ouvia o sopro do vento;
um berro apaixonado
dum touro sentindo o cio,
fazia acompanhamento.
Depois de quebrar o jejum,
encilhei e saí pra o campo;
e a cachorrada de atrás.
Os parceiros, um por um:
lenços colorados e brancos,
a comando do capataz!