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18/08/2009
18:09:46 |
AMOR À TERRA |
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Quando a noite
a chorar se finda,
a esvair-se linda
atrás do horizonte,
vem o sol brindando,
acordando as flores,
transcendendo em cores,
colorindo os montes!
Vem tecendo rendas
de luz e poeira,
entre as macieiras
lá do meu pomar,
onde o sabiá
afina a garganta
e a natureza encanta
com o seu cantar!
E o salso-chorão,
à beira da lagoa,
vai sorrindo à toa
vendo o sol brilhar,
balançando os galhos
ao sabor da brisa,
que feliz desliza
pra lá e pra cá...
E as águas claras
correm murmurando,
com o vento entoando
canções de ninar,
embalando a mata,
que dorme quietinha,
onde as andorinhas
vêm pra descansar!
E nesse cenário,
que enfeita a vida,
paro comovida
a te contemplar;
e no verde altar
desta terra amada,
minhÂ’alma apaixonada
vem se ajoelhar!
O calor secando
o pranto da noite,
que molhou os campos
e beijou as flores,
são gotas de orvalho
que o sol, docemente,
com seus beijos quentes
faz nascer amores!
Este amor à terra,
que nasceu comigo,
moderno ou antigo
- para mim tanto faz -;
feliz de quem pode
semear amores,
para colher flores
no jardim da paz!
Se me perguntarem
por que amo tanto
o verde dos campos
e o meu céu azul,
é porque eu sou
Herdeira de Anita,
das rendas e chitas
dos Pagos do Sul!

Jurema chaves |
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Autor:
Jurema Chaves |
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Poesia enviada Por:
Rafaela Marques Teixeira - BrasÃlia / DF |
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Observações:
Poesia do Livro "Encantos do Sul", da autora.
Obs.: poesia publicada em 22/05/2008 e republicada em 18.08.2009, em homenagem à colaboradora Júlia Duarte da Costa. |
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23/08/2009
18:36:53
cidinei mello - porto alegre / RS - Brasil |
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Ôba! Belo poema! Parabéns! Abraço! |
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Sítio:
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