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15/11/2008
15:24:13 |
CASTURINO E O MILICO |
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Casturino Alves foi um xiru comprador de gado, de Encruzilhada do Sul, que deixou muitas histórias por aquelas bandas do Rio Grande. Certa feita o vivente estava tomando uns tragos em um bar da cidade: o City Bar. E só saiu de lá pela madrugada, meio tonto. Chegando na praça da cidade, o Casturino começou a dar tiros pra cima. E de vereda a milicada encostou. Mas, como ele era figura muito conhecida, o milico lhe disse: - O que é isso, Seu Casturino? O senhor atirando a esta hora, em plena praça! Eu não vou lhe prender, mas vou ter que lhe cobrar uma multa de um conto de réis por cada tiro que o senhor deu. E como ele tinha dado quatro tiros, seriam quatro contos. Prontamente, o índio velho meteu a mão na guaiaca e puxou cinco contos. Então o milico disse: - Bah! Seu Casturino! Não vou ter troco pra lhe dar! Mais que depressa o Casturino puxou seu HO e deu mais um tiro, dizendo pra o milico: - Não tem problema! Agora temo certo, tchê!
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Autor:
Luciano da Silveira Batista |
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Causo enviado Por:
Luciano da Silveira Batista - Encruzilhada do Sul / RS |
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Observações:
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11/03/2009
19:23:02
Cesar Cardoso - Vargem Bonita / SC - Brasil |
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Valeu, conterrâneo! Parabéns! Saudades da beira do Camaquã!!!!! |
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Sítio:
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15/11/2008
16:05:05
Deroci Freitas de Moraes - Santa Maria / RS - Brasil |
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Bah! Luciano, gostei dessa moda de arredondar o troco, ainda bem que a Lei do Desarmamento não foi aprovada.
Parabéns pelo causo. Um abraço. |
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