A ÉTICA, O DIREITO E O PATRIMÔNIO TRADICIONAL DO RIO GRANDE!
As Prendas Gaúchas Brasileiras são as reais representantes das antepassadas mulheres pampeanas do Rio Grande do Sul e seus antigos usos e costumes regionalista-tradicionais!
A ética, como parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana, está - ou deveria estar - presente em todos os campos da atividade humana. Assim como na Ciência em geral e no Direito, ela também deve reger as ações culturais das sociedades civis sem fins lucrativos denominadas Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha -CBTG, Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul - MTG/RS e as demais Entidades Tradicionalistas filiadas ao Sistema Confederativo Tradicionalismo Gaúcho Brasileiro organizado. Isso é o que teoricamente se espera, mas não o que na prática se verifica. Entre os conceitos e os fins institucionaisestão interesses muito mais poderosos do que alguns relegados princípios e outros relativizados direitos. No dia 28 de maio de 2008, mediante assentadas memoráveis, o Supremo Tribunal Federal, como já era de se esperar, desde o pedido de vista formulado no primeiro julgamento do processo em plenário, decidiu, para a comemoração do mercado que se utilizada da ciência como meio para atingir os seus fins, aprovar o uso de células embrionárias para as não fiscalizadas pesquisas científicas, deixando, assim, de proteger o processo vital humano iniciado com a concepção. Para exemplificar, se Albert Eistein tivesse sido gerado por um processo in vitronão teria ele qualquer direito à vida, uma vez que, conforme os argumentos de um dos juristas de reputação ilibada e renomado saber jurídico, em não sendo ele ainda uma pessoa e por não ter sido gerado no útero materno não teria qualquer direito de dar sequência ao seu processo vital já iniciado, de vir a nascer, viver e se transformar em um gênio, para o benefício de toda a Humanidade. Fundamentam tal posicionamento argumentos como aquele em que o direito dos pais de exercitar o planejamento familiar, assegurado pela Constituição Federal Brasileira, contemplaria também a extinção de uma vida iniciada, a qual, desde o primeiro instante da fecundação do óvulo já se encaminha para a formação de um ser humano distinto e possuidor de carga genética própria, peculiar e delimitadora do novo ser, e, portanto, pronta para atingir o Dom da Vida mediante um desenvolvimentoque, conforme a ética jurídica,jamais deveria ser interrompido,o qual, ao contrário, deve ser garantido, protegido, assegurado. Não fosse trágico, triste, seria cômico! No que se refere à Cultura Regional Gaúcha Brasileirao que se verifica é a mesma influência do poder econômico diante da fraqueza moral e da ganância daqueles que juraram cultuar, defender, zelar, preservar, retransmitir e adequadamente divulgar as antigas Tradições Regionais do Povo Gaúcho Sul-rio-grandense. Eventos Tradicionalistas como a 38ª Ciranda Cultural de Prendas, desenvolvida na cidade de Júlio de Castilhos-RS, pode-se dizer que é um dos poucos eventos do Tradicionalismo aonde se pode ver, por enquanto, Prendas Gaúchas trajadas com a típica e regional Pilcha Gaúcha Feminina Oficial e de Honra do Rio Grande do Sul, pois a antiga e tradicional vestimenta da mulher gaúcha interiorana do Pampa Sul-rio-grandense, por influência dos mercados, não mais é vista nesses comerciais Rodeios em nada Crioulosda Tradição dos Gaúchos Pampeanos do Rio Grande do Sul, de longa data praticados no MTG Brasileiro. Os Vestidos de Prenda e os conjuntos de Saias Campeiras e Blusas, em virtude dasalterações regulamentares promovidas pelo MTG/RS, foram substituídos pelas bombachas femininas- na verdade calças - até para o uso em torcidas e visitas às escolas! Atendendo aos interesses mercadistasa mulher gaúcha tradicionalistaé induzida a usar um traje essencialmente masculino, o qual só se justificaria na prática das prova campeiras e nas cavalgadas rurais não oficiais, mas que é divulgado para o mundo, com os importados chapéus, coletes, lencitos virados, cintas e cores não tradicionais, até nos Desfiles Tradicionalistas do Dia do Gaúcho Brasileiro: 20 de Setembro. A falta de ética e de coerênciana ciência, no direito e nas atividades culturais tradicionalistas certamente que fazem muito bem aos que se aproveitam e até, eventualmente, incentivam, promovem, instigam e obtém vantagens com determinados desvios funcionais, institucionais, embora tenham o dever moral de buscar o beme não a maledicência. O que se espera, no entanto, é que atrás do rastro fétido das manipulações venham os posicionamentos corretos daqueles que detêm os princípios dareta ação, da honestidade intelectual e a idoneidade moralpara buscar o bem das Instituições do Estado Brasileiro e a defesa do antigo Patrimônio Sociológico-tradicional do Estado e do Povo Gaúcho do Rio Grande do Sul!