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Tchê Barbaridade: O Rio Grande me criou, de Walther Morais Volmir Dutra e Marcelo Noms |
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30/12/2010
16:14:37 |
CAMPEANDO A ESMO |
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Andei campeando destino no rumo do infinito, seguindo a ânsia do grito de campear outros amores, só por meros dissabores do nosso amor em conflito!
Transpassei mil horizontes buscando um amor perfeito, que não tivesse o teu jeito, qeu não tampasse a tua manha nem tua ousada façanha de comandar o meu peito!
Andei, chinoca, e andei num gauderiar peregrino, campeando um amor mais fino, mais chique, mais delicado, que fosse despreocupado com o meu viver teatino.
Tratei com mil pretendentes, chinocas lindas, donzelas, ricas, educadas, belas, perfumadas de perigo; e ao compará-las contigo, me assustei de todas elas.
Não tinham os teus carinhos nem o teu amor imponente nem o teu proceder decente do nosso costume gasto; e nem o teu cheiro de pasto, que me fez tão dependente.
Voltei para o nosso rancho; o qual encontrei tapera, como a alma deste cuera a lamentar o estrago, clamando por teu afago, mateando só nesta espera!
Hoje sorvo a tua ausência, na seiva do chimarrão. Pela frincha do galpão baila o sol com a fumaça, como a caçoar da desgraça desta triste solidão.
Um dia correu notícia, que ias voltar pra mim. Numa euforia sem fim faxinei os aconchegos, lavei lençóis e pelegos; e enfeitei o Jardim! |
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Autor:
Darci Éverton Dárgen |
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Poesia enviada Por:
Darci Éverton Dárgen - Porto Alegre / RS |
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Observações:
O autor é integrante da Diretoria da Estância da Poesia Crioula do Rio Grande do Sul. |
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