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11/09/2010
12:31:16 |
TEMPO, RAÇA E TRADIÇÃO |
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Sou daqueles que sonham com a liberdade, a semente plantada por meus ancestrais; sou memória de um tempo que ficou pra trás, sou guardião de uma história de guerra por paz.
Sou a promessa segura do trigo maduro, de ser pão sobre a mesa nos dias que vêm; sou o passado, presente em nosso futuro; sou a herança de um povo que sonha, também.
Eu sou a terra, sou raiz. Eu sou a essência; toda minha força brota dessa descendência. Eu sou o hoje, encilhado no passado, mas com o laço atirado na direção da querência.
Meu canto é pampa, tempo, raça e tradição; pilchei minha vida junto a um fogo de chão. Talvez, falando deste amor por minha terra, eu possa ensinar aos outros a amar nossa nação.
Tenho medo do tempo, que fácil se vai, que não deixa pegadas e apaga os sinais. Legendário é o tempo que cria raízes, que faz ninho na alma e deixa cicatrizes.
Tradição é uma estrada comprida, sem fim; mas conheço um atalho, bem ao sul de mim, caminho que um dia meu filho cruzará, plantando a semente que de mim herdará. Eu sou a terra, sou raiz. Eu sou a essência; toda minha força brota dessa descendência. Eu sou o hoje, encilhado no passado, mas com o laço atirado na direção da querência.
Meu canto é pampa, tempo, raça e tradição; pilchei minha vida junto a um fogo de chão. Talvez, falando deste amor por minha terra, eu possa ensinar aos outros a amar nossa nação! |
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Autor:
Maria Beatriz Magalhaes Santos |
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Poesia enviada Por:
Maria Beatriz Magalhaes Santos - BrasÃlia / DF |
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Observações:
Composição classificada em 1º lugar na modalidade Música Inédita do 18º FEGARP, realizado nos dias 24 e 25 de julho de 2010, na sede social do CTG Querência Goiana, de Jataí-GO. |
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