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Tchê Barbaridade: O Rio Grande me criou, de Walther Morais Volmir Dutra e Marcelo Noms |
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11/08/2009
11:37:38 |
JOÃO DE BARRO |
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Mês de dezembro;
todos os passarinhos em festa,
só o pedreiro da floresta
não parou de trabalhar.
As andorinhas
anunciavam o grande dia
em que Jesus nascia,
vindo pra nos salvar.
Nobre pedreiro,
aquele humilde construtor,
bateu asas em louvor
e repicou o seu cantar.
O João de Barro,
passarinho inteligente,
trabalhando feito gente
lá na copa da paineira.
Num galho verde,
protegido na ramada,
junto de sua amada
não parava de cantar.
Na construção
de sua moradia
trabalhava todo o dia,
sem parar pra descansar.
Cada viagem
que o coitado fazia,
no seu bico ele trazia
o barro pra rebocar.
Pobre João,
de bolica em bolica,
mais de mil idas na bica
pra seu ninho terminar.
Sua companheira
ficava lhe ajudando,
com capricho alisando
as paredes do seu lar.
Preocupada,
quando avistava o João,
subindo lá no grotão,
começava a festejar.
Somente a Deus
é que devo agradecer,
por ter me deixado ver
e estes versos registrar! |
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Autor:
Antônio Francisco de Paula |
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Poesia enviada Por:
Antônio Francisco de Paula - BrasÃlia / DF |
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Observações:
Poesia do Livro Meu Avô, Meu Mestre: Poesias Gauchescas, do autor.
Obs.: poesia publicada em 30.06.2009 e republicada aos 11.08.2009. |
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21/08/2009
21:14:50
cidinei mello - porto alegre / RS - Brasil |
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bonita poesia parceiro antonio, abraço do tamanho do rio grande |
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Sítio:
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