

O Dia do Ano Novo fora instituÃdo no mundo ocidental por um decreto do governador romano Júlio César, no ano de 46 a. C. Tanto o primeiro dia como o mês de janeiro eram dedicados a Janus, o Deus dos Portões, com as suas duas faces, uma voltada para a frente e a outra para trás.

Mas a idéia de recomeço, trazida pela transição entre o ano que passa e o ano que chega, vem dos tempos remotos de 2 mil anos antes da Era Cristã. Essas primeiras comemorações coincidiam, no Hemisfério Norte, com o inÃcio da primavera e a plantação de novas safras.

Foi com essa motivação que os babilônios, por exemplo, festejavam a passagem do ano. Era um ritual festivo que representava toda essa simbologia de renascimento. Era o inÃcio de um novo ciclo de vida, trazendo novos acontecimento e transformações à vida do Homem.

E é desde o inÃcio das comemorações da passagem de ano, portanto, que o ritual nelas existente tem origem ligada à natureza, ciclos celestes e lunares e à agricultura, embasando até hoje aquela idéia inicial de recomeço.

Originam-se da tradição dos babilônios, também, o costume de se fazer promessas. Àquela época, porém, o que prometiam era a devolução aos seus donos das ferramentas de trabalho emprestadas.

Os gregos utilizavam um bebê como tradição simbólica do Ano Novo, desfilando com ele em homenagem a DionÃsius, o deus do vinho. O ritual representava o espÃrito da fertilidade pelo renascimento anual desse deus. Foi só em 1885, na França, que se criou a palavra hoje popularizada “Reveillon”.

Já o costume de usar roupa branca tem origem na cor da roupa dos escravos africanos e é mais uma das superstições que rondam as festas de fim de ano, acrescentado-se a ela a idéia de paz e de purificação.

Fonte principal: Fernanda Miguel e Laila Vanetti
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José Itajaú Oleques Teixeira
BOMBACHA LARGA: na luta pela preservação das autênticas Tradições do Povo Gaúcho Brasileiro!