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01/05/2010
02:14:08 |
O CARANCHO E O CAIXÃO DE DEFUNTO |
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Certa feita, num domingo à tarde, sentado nas guardas da ponte do rio Santa Maria, que banha Dom Pedrito, o nosso amigo Carancho aguardava uma carona, que o levasse até a campanha. Eis que surge a picape Willys da prefeitura municipal, levando um caixão para um defunto carente do interior. O Carancho, então, pediu uma carona e foi atendido. Dali a pouco começou a cair um chuvarada daquelas. Sem se apertar, o Carancho velho entrou no caixão e, mais do que depressa, fechou a tampa, protegendo-se da chuva. Mais adiante, outras pessoas também pegaram carona. E, uma vez em cima da picape, como é próprio do pessoal da campanha, que acredita em assombração e outros bichos mais, todos passaram a olhar, desconfiados, para aquele caixão de defunto fechado. Vai daí que lá pelas tantas começou a esquentar no interior do caixão, e o Carancho velho, abrindo a tampa de sopetão, perguntou: - E daí, indiada? Como é que tá o tempo aí fora, chê? Barbaridade! Foi vivente saltando pra todo o lado e se boleando pelos barrancos da estrada. Dizem que teve gente que correu mais de dez léguas, e sem parar! |
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Autor:
Domínio Público |
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Causo enviado Por:
Marlon Soares Garcia - Campo Grande / MS |
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Observações:
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11/01/2011
17:20:41
Cléo Scortegagna - Candelária / RS - Brasil |
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Mas que belo causo! Imagina-se o susto da indiada de carona. É de mijar perna-abaixo! |
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Sítio:
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